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Quero comentar aqui duas pequenas histórias que estão ligadas em suas idéias básicas. Há alguns anos acompanhando a uma série de palestras na Semana da Qualidade na Unisinos, tive a oportunidade de assistir a Dulce Magalhães em uma excelente apresentação de idéias.
E ela narrava um episódio por ela vivido no qual ela havia cometido um grande engano numa ocasião, situação que lhe colocou dentro de um episódio muito engraçado, mas onde a graça acabou sendo ela mesma. Foi, como ela mesma disse, um imenso mico.
E na seqüência perguntou a nós na platéia, quantos micos nós lembrávamos de ter cometido. Quantos, ao menos, nos últimos tempos? E então falou sobre a importância de tentarmos, experimentarmos, mesmo que errando, mesmo que cometendo micos. "Se Você não tem tido micos para lembrar", disse ela, "é por estar tentando muito pouco." É de pensar, não? Eu fiquei com este aprendizado sempre presente comigo. Aliás o recebi como um presente.
Na viagem de férias que fizemos em setembro, visitando lojas de arte e de artesanatos, encontrei uma pequena obra com uma frase interessante. Muito embora não aprecie termos chulos, não pude deixar de comprar tal obra e a coloquei na parede aqui de casa. Lembrou-me em muito o que havia dito a Dulce. "É fazendo m... que se aduba a vida", esta é a frase.
E, assim como a experiência narrada pela Dulce, esta frase nos remete à mesma situação: se não temos cometido micos, se não temos errado, é porque não estamos tentando, arriscando. Estamos deixando nosso racional comandar, não estamos atendendo nossos insights.
Vamos pensar nisso? Eu, ainda digo por vezes a minha mulher: "acho que ando errando pouco, tenho que melhorar". Tweet
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