A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

11 fevereiro, 2010

Escolher ter Saúde

Mais um e-mail, agora de Ana Maria. Agradeço novamente: Obrigado! É sempre muito bom receber estes contatos, estas interações com os leitores do Blog.
Ana Maria nos contou de alguns problemas de saúde de sua mãe e, após alguns e-mails mais, esclareceu melhor o que pode estar ocorrendo. Vamos ao e-mail e à nossa resposta, numa nova tentativa de ajudar a esclarecer as origens dos fatos que é o que nos levará a um bom resultado.
E este texto poderá ajudar a todos a saberem que sempre podemos...


...Escolher ter Saúde

Nossa leitora relata o seguinte:

"Minha mãe começou a apresentar alguns problemas de saúde que tem nos preocupado. Ela está medicada e parece bem, mas seu ânimo não é tão bom quanto antes. Sempre que podemos vamos lhe visitar e isto faz bem a ela, mas durante a semana parece que regride."

E trocando e-mail soubemos que Ana Maria é sua filha mais nova, casou-se há um ano, as suas duas irmãs já eram casadas. Então sua Mãe ficou só desde seu casamento. Melhor dizendo, o pai de Ana Maria e sua mãe passaram a viver só os dois desde seu casamento.



O que parece que pode estar ocorrendo, coisa não muito incomum aliás, é alguma doença produzida e alimentada pela própria doente. Esclarecendo melhor: segundo a Academia de Medicina Psicossomática de NY, 80% das doenças tem origem não física. São fruto de nossa criação.

O que parece estar ocorrendo, ou pode estar ocorrendo é que após a terceira filha ter casado e saído de casa, seus pais ficaram sós. Seu pai como ainda está na ativa, passou a dedicar um pouco mais de seu tempo ao trabalho e a sair com amigos, coisa que fazia menos quando tinha ainda as filhas em casa.

Sua mãe, como não trabalha fora, passou a se sentir solitária. Claro que sente falta das filhas, a saída foi gradativa. Mas agora, com a última tendo partido, seu pai estando mais longe, ela se sente só. E a solidão é algo terrível. Uma imensa sensação de desamparo com desamor. Claro que isto não está ocorrendo na verdade, mas a verdade para sua mãe, ou o que ela está sentindo pode ser isto.

Então 'criar' uma doença é algo muito conveniente. Ui! Parece horrível dizer isto, mas não se chateiem. É uma defesa muito apropriada que todos temos. Se estamos nos sentindo sós, desamparados, tratamos de fazer algo para chamar a atenção dos outros. E há algo que faça isto com mais eficiência do que uma doencinha?

Algo que passou a alimentar mais ainda a doença é justo o motivo de esta ter sido criada. Veja, sua mãe cria uma doença para chamar a atenção. Vocês lhe dão toda a atenção e mais ainda: carinho, aconchego, amor manifesto. O que o inconsciente diz? Isto está rendendo, esta doença está valendo a pena. E a situação segue.

De outra maneira, lembram quando os filhos pequenos acordam com alguma gripe, resfriado ou algo do tipo? Nós costumamos deixá-los sem ir a aula e mais, "-hoje pode ficar na cama até mais tarde, tomar café na cama e assistir TV a manhã toda. Descansa para ficar bom logo!". E o que ocorre? O filhinho querido segue gripadinho dias sem conta.

Aprendi isto muito cedo. Mesmo com resfriado ou gripe, minha mãe me dava medicamentos para os sintomas e dizia: - "levanta e vai pro colégio! Gripe não impede ninguém de fazer nada!". Sem chance. Nunca alimentei uma doencinha.

Voltando a Ana Maria. Se isto é verdade, se nossa suposição tem ressonância no comportamento apresentado por sua mãe, como por exemplo: ela melhora quando é visitada, seu pai fica mais tempo em casa, vai almoçar mais vezes com ela durante os dias de trabalho, Vocês desmarcam o que for possível para ficar com ela? Ou seja, ela está recebendo o que pediu? Atenção e manifestações de amor? Isto aponta para o fato que a criação da doença está tendo o resultado esperado e ela terá dificuldades de se curar. Mesmo com os medicamentos.

Uma saída, e creio que a mais indicada, é que Você ou algum outro familiar terá de falar sobre isto com ela. Ela terá de entender o mecanismo da doença. Claro que isto pode ser difícil, não por resistência boba, mas ela pode não concordar que isto seja possível. Dizer a alguém que ela está criando uma doença pode causar desconforto a ela. Esta opção é mais indicada conforme a sua mãe possa entender isto e aceitar a possibilidade.

Ou Vocês terão de dar atenção a ela, mas não à doença. Ou seja, visitem ela, dêem-lhe amor, carinho, mas ocupem ela, cobrem que ela faça coisas como fazia quando estavam as filhas em casa. Ela tem de se sentir valorizada por ela, não ser visitada ou ter atenção por estar doente. E parem de perguntar sobre como ela está, passem a desvalorizar ou esquecer da tal doença. Ela acabará esquecendo também.

Dizemos isto por ter sabido que, embora a doença apresentada seja desconfortável, não é grave. E mais, é claro que enquanto a doença persistir, o médico deve ser procurado. Os medicamentos indicados devem ser seguidos à risca.

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E com isto chegamos ao fato de que nossa saúde física também é mantida por nossas escolhas. Escolhemos como queremos estar a cada dia, pelo menos em relação à grande maioria das possíveis doenças. Nós podemos escolher adoecer por algum motivo. Nós também podemos escolher curar nosso corpo físico de alguma doença. Ou, melhor ainda, podemos escolher manter nosso vigor, disposição, força física, saúde. É uma questão de Escolha.
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