A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

08 novembro, 2010

Nosso maior poder é nossa capacidade de tomar decisões

Nosso maior poder é nossa capacidade de tomar decisões. Sim, concordamos com isso perfeitamente. O que sempre me pergunto é: e aqueles que não tem a clareza suficiente nem mesmo para entenderem esta capacidade? Aqueles que continuamente se deixam levar por total falta de consciência de que podem mais?.



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Sempre há, sei disso, aqueles que ainda não entendem este poder. Ou não entendem isto como um poder. Mas vejam bem, o que mais Você classificaria como sua capacidade máxima de exercer sua liberdade? O que mais poderia representar esta capacidade?

Quando Você deseja algo e fica no desejo, nada acontece. Ou melhor, há de acontecer todas aquelas situações que podem lhe levar até o seu desejo. Há os insights, com certeza. Mas isto pode se tornar demorado, lento. Vai depender somente do seu desejo e ações de mentalizações, visualização. Agora, por outro lado, se Você toma uma decisão e parte para a ação, Você já começa a mover o Universo e este responde muito mais prontamente. As mentalizações, visualizações, meditações, sempre irão auxiliar, mas sua decisão em agir, muda tudo!


Então, concordamos que nosso maior poder é nossa capacidade de tomar decisões?  Então agora vamos pensar: e aquelas pessoas vitimadas a tal ponto que estão na miséria, na extrema pobreza, na alienação total? Sem falar ainda dos que tem os vícios, lícitos ou não, das drogas. O chamado dependente costuma ser aquele que está nas drogas ilícitas. Mas e as pessoas que não são dependentes, pessoas que não são dominadas pelas drogas, que teriam poder de decisão, mas que tem os vícios lícitos?

Estou falando do cigarro, das bebidas leves, hábitos sociais tão consagrados e aceitos. Mas daí vem a questão: uma pessoa com o vício do cigarro, tem que capacidade para tomar decisão de largar o vício se está envolvida numa dependência química? Estas pessoas, maioria das vezes, não conseguem se ver como viciadas.

E a bebidinha do fim de semana? É só prazer, não é mesmo? Mas para muitos é um prazer 'obrigatório'. Sim, há muitos e muitos que nunca podem passar um fim de semana sem a tal bebidinha. Problemático isto? Pode ser que sim. Vejamos: se a pessoa deixa de fazer outras coisas, outras opções de lazer, outros programas com sua família porque, afinal, 'não dá para ficar sem o churrasquinho com cerveja no domingo' (e depois ir para o sofá e dormir o resto do dia), para esta creio que não está havendo lucidez para ver que sua liberdade não está sendo exercida. Que está alienado do restante das possibilidades de prazer num domingo. Ou na sexta a noite, sábado...

Então, cabe pensarmos nisso, em que situação está a capacidade ou a lucidez destas pessoas em entenderem que estão deixando de exercer sua liberdade pelo simples fatos de estarem imersos em 'hábitos' que lhes tiram de qualquer outra realidade que não contemple tal atividade, programa ou droga.

E ainda há aqueles totalmente fora do âmbito de atividades e prazeres que não tem nada além da idéia de que o máximo a fazer é sobreviver. Aquela criança que está no sinal pedindo ajuda, aquele pai de família que sai as 4h de casa e só retorna lá pelas 20h, depois de enfrentar horas dentro de ônibus lotados, lentos, quentes depois de um dia de trabalho pesado.

É para estes casos que digo que sempre fico me perguntando: onde está a capacidade de entendimento sobre  nosso maior poder? Como estas pessoas poderão tomar ciência de que tudo depende de decisões suas?

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