A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

08 julho, 2010

Viver no diminutivo - PNL

Tenho um amigo ainda dos tempos de trabalho. Uma daquelas pessoas com quem a troca de falas, idéias, experiências é agradável e perdura no tempo. Mesmo muito depois de não estarmos mais em contato diário e passado longo tempo sem nos falarmos, um contato traz de volta a mesma amizade.

Temos algumas coisas em comum o que nos faz amigos, o que provoca ou propicia uma aproximação, as trocas são de alguma coisa, de alguma moeda. Lembram, em tudo temos benefícios; e nada há de errado nesta forma de colocarmos a relação de amizade. Você é amigo do fulano ou da fulana por algum benefício: o papo é agradável ou é companheiro de futebol ou vão nas mesmas baladas.

Este amigo tem suas idéias próprias sobre a vida, suas crenças, e nunca falamos sobre isto. Nunca fez parte de nossos papos eu colocar minhas idéias, meus aprendizados, apresentando, inclusive, minhas conquistas como mostra do que poderia lhe dizer. Até posso dizer que aprendi de fato sobre as possibilidades que temos de re-construir nossas crenças e nossa realidade já depois de termos nos afastado. E este assunto ainda não entrou em pauta.

E por suas crenças ele costuma dizer que "eu não fiquei rico até agora (isto desde há mais de 10 anos), não vou mais ficar mesmo". Outro dia sua mulher comentou que isto ele diz desde que se conheceram há mais de 20 anos.

Quando casou, recebeu de sua mãe um lote urbano, um terreno. Construiu nele uma casinha bem aos fundos pois depois faria 'a casa' na frente. O tempo foi passando e ele, com sua crença de que nunca ficaria rico, foi se habituando com a casinha nos fundos. Nasceu um filho, depois outro, e a casinha foi sendo adaptada, mas seguiu sempre uma casinha. "Tá boazinha, serve para nós, isto é o que interessa", foi se conformando.

E agora? Segue na mesma casinha. 'A casa' não faz mais parte dos sonhos. Para quê? "Não precisa, esta casinha é boazinha". E sua vida segue 'inha' como a casinha. Aliás, hoje tem um carrinho também. O barquinho para pescar também virou pó de sonho, "não precisa mais, afinal era só para pegar uns peixinhos, mas nem isto tem mais no rio".

Isto é viver no diminutivo, é viver o 'inho'. Pior, muito pior, a passoa passa a ser 'inha'. É terrível isto.


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