A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

07 junho, 2010

Recompensas - PNL

Em todo hábito há uma recompensa. Mesmo naqueles que nos parecem maus hábitos. Este pequeno texto foi publicado ontem e é algo sobre o que podemos pensar um pouco mais.


Que papo é este de recompensa em um hábito ruim? Num bom hábito fica fácil de entender, mas no hábito ruim é um pouco mais complicado.

Na verdade não é complicado. Basta entendermos que todo hábito que temos apóia algo em nós que precisa deste apoio, ou algo que nos supre alguma carência. E vamos falar de um hábito muito comum que muitos de nós temos, péssimo na verdade, mas que é muito comum.

Estamos falando daquele hábito de nos desprezarmos ou nos desvalorizarmos ao falarmos sobre nós em certas situações. Coisas do tipo, ao fazer algo 'errado', dizer: "mas eu sou um burro mesmo..." ou ao fazermos uma tarefa, comentarmos: "não sei se ficou bom, eu não sei fazer isto muito bem...". Ou outra barbaridade deste tipo.

Primeiro cabe salientar que o tal 'erro', já falamos neste Blog, é sempre um resultado para uma outra pergunta. Mas não vamos a isto agora. O fato de falarmos pejorativamente de nós, denota, em muitas das vezes, a necessidade de sermos apoiados. Ou seja, ao me condenar de alguma forma, alguém poderá dizer: "que nada, tu é inteligente. Todo mundo erra...". Pronto. Minha carência de apoio foi suprida.

Este é sempre o motivo? Não deve ser. Há outros. E estes poderão ser mais ou menos complexos. Há, na verdade, muitos motivos para estes maus hábitos, mas vamos usar só este exemplo por agora. A idéia aqui é fazermos observações e repassar conhecimentos que recebemos de fontes diversas (livros, palestras, autores diretamente).

Então é isso, passe a observar-se ao falar de si próprio e se questione: por que eu disse isso de mim? Ainda mais que sei não ser uma verdade? É um primeiro passo para começar a deixar de lado este hábito. Ao entender o motivo dele, ou seja, a recompensa que Você está recebendo, poderá suprir de outra maneira esta necessidade e deixar a mau hábito.

Como suprir de outra forma? O melhor não seria que a necessidade de recompensa desaparecesse? Não é bem assim. Vivemos de interações e integrações e por vezes, muito antes de simplesmente suprir carências, gostamos de receber apoios de outros, principalmente de pessoas importantes para nós, como uma forma de feedback de nosso relacionamento com ela.

Se minha mulher ou filhas nunca me disserem nada sobre o modo que eu ajo, meu modo de tratá-las, como poderei saber se está tudo bem entre nós? Ao haver brigas e desentendimentos? Se recebo retorno de reconhecimento ou apenas de informação sobre o que faço, sei o quanto nossa vida está sendo boa e harmoniosa.

Exemplo: Não precisei fazer algum comentário sobre ter ficado bom ou que poderia ter ficado melhor o cercado que fiz para proteger nossos pequenos cães. Isto seria menosprezar meu trabalho para ter o feedback. Uma forma negativa de ação. Logo que terminei, minha pequena de 3 anos disse: "que bom, papai, esta cerca que tu fez. Agora o Caco e a Queca não vão mais para a rua." Que excelente feedback, não?

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