A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

07 abril, 2010

Onde está sua atenção

Não entendo por que as coisas estão indo assim, desviando-se do rumo que eu quero, mudando a toda hora. Afinal eu sei o que quero, tanto que me mantenho ocupado com isto sempre. Assim pensava Romualdo frente à sua mesa no escritório, avaliando sua vida e suas coisas....




Havia chegado contas indesejadas (multas), um aviso de processo de alguém que se sentiu atingido com seu trabalho, uma reclamação de alguns leitores por motivos que achava indevidos e, para completar, uma mensagem de sua namorada desmarcando o jantar daquela noite.

Bem, pensou ele, Acho que até é melhor mesmo. Não estou com ânimo para conversas animadas. A noite poderia ser muito chata. E acabou aceitando aquilo como um benefício, mesmo sem saber os motivos dela.

A noite foi para casa ainda meio triste, desanimado. Mais tarde ligou para sua namorada e não a encontrou. Preocupação, mas que fazer?

Dia seguinte, pensando estar melhor, chegou ao escritóri oe ela já estava lá esperando por ele. E foi direta, dizendo: - não podemos continuar. Desde que estamos juntos minha vida tem estado ruim, nosso tempo juntos não é mais agradável, só te ouço falando de teu trabalho. E o que tens de assunto não me agrada. E saiu deixando-o derrotado nocaueado à sua cadeira.

O dia passou inerte. Romualdo nada entendia, tudo pareceia estar desmoronando. Mais tarde, pouco refeito de tudo aquilo, ainda pensou: mas que está havendo? Tenho tudo planejado em minha vida, sei de minhas escolhas e desejos, exercito visualizar todas as vivências que quero ter e agora isto tudo. Assim! E olha que quando tive minha promoção aqui no jornal, saindo da coluna social, achei que aquilo era um progresso, um prêmio, sinal de que as coisas esariam bem.

E os pensamentos começaram a correr sua mente, iniciaram-se ligações de datas, promoção, ocorrências desagradáveis. Ele começou a notar que tudo estava ligado. Havia saído da coluna social, que achava um tabalho bobo. Tinham-lhe dado um espaço para ele desenvolver algo novo. Ele passou, então, a se ocupar de falar de tudo o que via, ouvia, ou lia e que julgava errado. Algo como uma página de críticas do cotidiano.

E as coisas foram se ligando, começou a supor que, mesmo com toda sua convicção sobre seus quereres, estava dedicado, dando atenção, para coisas desagradáveis. Ainda duvidou que aquilo poderia ser o motivo.

Ao fim do dia, Romualdo foi à mesa do Diretor e pediu para mudar com urgência de atividade no jornal, ou mesmo a demissão. Sabia agora, com certeza, que mesmo a demissão seria melhor que ficar colocando sua atenção e energias em coisas ruins e desagradáveis.

Sua vida mudou a partir do dia seguinte. E com a namorada foi passear na praia.

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