A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

12 janeiro, 2010

Felicidade sem Segredo

Antônio havia saído mais cedo do trabalho naquela sexta feira. Logo no início da tarde. Suas tarefas haviam terminado e ele resolveu passear para espairecer um pouco. Ia caminhando sem pressa para casa pelas ruas arborizadas de sua cidade, pensativo, cabeça baixa. Não triste, apenas pensando na vida, em sua rotina, em sua solidão, em que...

... rumo tomar na vida.

Eis que passa por ele um conhecido e o cumprimenta dizendo: Ei, levanta a cabeça! Tá procurando dinheiro no chão? Isso não vale a pena. Ele respondeu ao cumprimento e, impensadamente ergueu a cabeça e passou a olhar para um lado e outro observando o movimento, as pessoas, etc.

Logo adiante passa um ex-colega seu e lhe diz: - Como vais? Tá procurando o quê? Se tu ficar olhando para os lados, ficará sempre sem rumo, sem saber o que fazer. Tu tem que ter foco. Olha pra frente!



Seguiu Antônio, agora meio amuado, pensando naqueles palpiteiros, olhar adiante. Então passa mais um e lhe diz: - Algum alvo em vista para olhar assim firme para a frente? As oportunidades estão a todo lado, em qualquer lugar. Tens que ficar ligado em tudo!

Foi direto para casa, rápido, querendo fugir da possibilidade de mais algum encontro deste tipo. Não olhar para o chão. Não olhar para os lados, olhar só para frente. Não focar nada, procurar oportunidades. Que saco! Eu só quero passear em paz, sem preocupações, curtir a alegria de um dia bom, de descanso, bater um papo com alguém interessante... sei lá. - Felicidade! Isto, é isto que eu quero. Sem chatices, exclamou.

Ao amanhecer no sábado teve vontade de ir a uma cidade vizinha passear, olhar vitrines, a paisagem. Lá seria bem provável que nenhum conhecido lhe importunaria. E, logo no início da tarde, ele foi.

No calçadão viu uma livraria e não conteve a vontade de entrar, afinal livros eram sua paixão. Após alguns livros folheados, bisbilhotados, degustados, encontrou um que já havia lido e do qual havia gostado muito. Ficou relendo algumas passagens até que foi interrompido: - Será que este livro é bom? Me disseram que sim, mas estou em dúvida entre esse e um outro...

Antônio se virou, viu o olhar bonito e o sorriso leve, e começou a falar do livro, o papo foi fluindo, os sorrisos eram mútuos. Em pouco tempo estavam numa cafeteria, ela com o livro à mão, passando algumas páginas e o papo seguia. O tempo havia parado. Leu uma passagem para ele: - ... e sempre que Você souber o que quer e acreditar nisto, vais alcançar isto com muita brevidade.

Antônio assimilou e entendeu a verdade daquelas palavras no sorriso que tinha à sua frente: Basta querer a Felicidade!



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